sexta-feira, 15 de maio de 2009

"Death Note" ganha versão "hollywoodiana".

Tenho de confessar que há alguns produtos japoneses que ainda consumo. Um deles são: os hashis, algumas músicas japonesas, algumas (poucas e raras) animações japonesas e um evento de cultura japonesa do qual faço parte da Assessoria de Imprensa aqui em Fortaleza (falarei mais dele em breve) .

Para falar a verdade, a última série de animação que assisti na íntegra é essa que vou lhe contar agora (e já faz bastante tempo).

Trata-se do "Death Note" ou "Caderno da Morte", na tradução livre.

Essa série mostra um garoto triste por sua vida monótona e cotidiana, além de um "Shinigami" (como é chamado o "Deus da Morte" no Japão) nas mesmas condições do garoto. O "Deus da Morte" acaba deixando cair na Terra o livro lendário que ele usa - tudo isso, por que ele já não aguentava o tédio do mundo dos mortos. O garoto vê o caderno, leva para casa e lê as instruções. Esse é o mote inicial da trama que já ganhou milhares de fã no mundo todo.


O que o caderno faz !?

Ao escrever um nome nele, a pessoa escrita no caderno morre de parada cárdio-respiratória. Porém, depois, ele descobre que pode decidir o motivo e as condições para a morte do indivíduo.

O garoto acaba usando isso para fazer justiça com as próprias mãos, sendo o juiz de pessoas que não tenham a ficha criminal "limpa". Ele mata sem piedade, nem juízo de valor, pessoas que, de alguma forma, cometeram um crime (uma ótima pedida para políticos corruptos do Brasil).
A polícia japonesa – e até a CIA – começa a investigar o caso e inicia o grande duelo entre KIRA (como os japoneses chamam ‘killer’, do original em inglês, e acaba sendo o codinome adotado pelo personagem principal) e os agentes japoneses.

O anime ganhou o público, por que, apesar de ter um enredo um pouco fantasioso, o anime aborda a surrealidade com muita inteligência. O anime aguça a inteligência, a perspectiva e o raciocínio lógico dos espectadores e leitores envolvendo a polícia, a cidade do Japão, agentes federais da CIA, etc.


Bom, tudo isso, para lhe contar a novidade:

A Warner Bros. Pictures (a americana) acabou de anunciar as gravações para o longa, "versão ocidental", de "Death Note" em Hollywood, segundo a revista "Variety". Quem está adaptando o roteiro são os irmãos Charley e Vlas Parlapanides (nunca ouvi falar deles, espero que fique um bom roteiro e não repitam o que outros roteristas fizeram com algumas adaptações de animações).



"Death Note" ,um mangá da Shonen Jump, originamente lançado no Japão, mensalmente, entre 2003 e 2006. Em 2007, foram lançados suas histórias no Brasil, pela editora JBC. A série também conta com 37 episódios para TV e 3 longas "live-action" feitos pela Warner Bros. japonesa. Hoje o anime também passa no canal por assinatura Animax, todas às terças, às 22 horas.

Essa série...EU RECOMENDO.

2 comentários:

Nino disse...

Se não me engano, a Shonen Jump é uma das revistas japonesas mais famosas, sendo a que lançou personagens como Kamen Rider.

E eu também espero que a WB não c*guem o p*u, como com o Dragon Ball...

Enfim, como foi o lance de sexta à noite?

Wilame disse...

Opaaa...
Foi muito legal...
Uma aventura para chegar lá a tempo...

Quase num ía assitindo a palestra, mas cheguei na hora.
Irei escrever em breve sobre essa "aventura".

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