domingo, 31 de maio de 2009

Escolhidas as sedes da Copa do Mundo... e?

Já não era mais surpresa de ninguém quando a TV Globo, a Bandeirantes e a TV Diário apresentaram agora há pouco a relação das cidades que vão abrigar jogos da Copa do Mundo de 2014, no Brasil. A lista tinha vazado e foi divulgada por um repórter do jornal O Globo. Basta lembrar que as Organizações Globo, que têm uma forte ligação com a Confederação Brasileira de Futebol, divulgou a lista em todos os seus veículos. Ou seja, alguém pode muito bem ter provocado o "vazamento".

São escolhidas Rio de Janeiro, São Paulo, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Curitiba, Salvador, Recife, Natal, Fortaleza, Manaus e Cuiabá. Ficaram de fora Florianópolis, Goiânia, Campo Grande, Belém e Rio Branco. Quem estava incumbido de escolher as sedes era uma comissão da FIFA, mas, naturalmente, essa comissão levou em consideração relatórios prévios da CBF. Relatórios estes que levaram em consideração acordos políticos, como é o caso de Natal.

As afiliadas da Vênus Platinada faziam esforços homéricos para incentivar os cidadãos a torcer pelas suas capitais. Mas qual é a graça? É o mesmo que torcer por um time assistindo um VT. Se investiu muito em ações, mobilizações, mas o povo não entrou muito nessa. Fato comprovado no "giro pelo Brasil" exibido pela Rede Globo. Poucos gatos pingados pulando simploriamente ao som de bandas quaisquer.

Eu, particularmente, fui contra a Copa do Mundo aqui no Brasil e continuo sendo. Porque uma Copa exige muita organização. E o Brasil, por essência, é desorganizado. Além do mais, temos muitos problemas internos para resolver, e, com a Copa, o que vai acontecer é uma maquiagem. Assim como houve na visita da comissão julgadora da sede das Olimpíadas ao Rio.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Hoje é...

...aniversário do Wilame.

Entrego mesmo ;)

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Palestras que valeram a pena !!!

Desculpe-me pela demora de um novo post.
É assim que gostaria de começar, antes de mais nada.

O trabalho, a faculdade (e seus vários trabalhos), visitas em empresas (deixando currículos)...Essa é minha vida ultimamente...Por isso a falta de compromisso.

E, quase uma semana depois, vou contar da minha experiência de ter assistido a palestra do "garoto" Serginho Groisman.

A palestra aconteceu na FANOR , na sexta passada, dia 15. Uma pausa para elogiar a estrutura dada à palestra pela faculdade. Realmente muito bem organizado, com direito a banda de rock, luzes e um palco em forma de arena -

Tentar chegar na FANOR, já foi uma aventura a parte. Se não tivesse assistido a palestra, já teria outra pauta pronta para escrever no blog. Bom, no terminal do Antº. Bezerra, esperei por volta de uma hora pelo "ônibus fantasma" da faculdade - por que todos os ambulantes haviam o visto esse ônibus em algum lugar. Só não sabiam dizer aonde!


Enfim, cheguei à palestra. Espantei-me (COMO JÁ RESSALTEI NO COMEÇO) com a estrutura. Para melhor definir, parecia um "Altas Horas" no campus da FANOR.

A dinâmica da palestra este ano foi diferente. Em palestras passadas, o palestrante contava toda a história de sua vida e não abria para perguntas, pois não sobrava tempo.

Dessa vez, Serginho que comandou a palestra. Andou no meio do público, respondeu as perguntas de jovens estudantes de jornalismo e fãs do apresentador.

O que tirei de proveito, além de toda história de vida de Serginho Groisman, foi sua simplicidade, simpatia e humor do diretor, produtor e apresentador. Desde sua roupa, ao modo de conversar com as pessoas, foi o mais simples possível. Ela realmente tem algo que o aproxima do público.



AINDA SOBRE PALESTRA...

Ontem, quinta-feira, 21, assisti à palestra do jornalista do “O Povo”, Cláudio Ribeiro, na FIC. Ela contou sobre sua experiência na cobertura em que fez das enchentes no interior do estado. Contou com detalhes o que viu, mostrou suas matérias, além de ter dito causos interessantes de outras matérias (umas delas a entrevista com o “irreverente” Seu Lunga - clique no nome dele e o link lhe levará para a engraçada entrevista com Seu Lunga, O Mito).

Num é à toa que ele recebeu 6 prêmios nacionais ESSO de jornalismo e 3 regionais, além de vários outros que não lembro agora. KKK !!!

sábado, 16 de maio de 2009

Konami Codes

Falando em coisas japonesas...

Muita coisa que conhecemos que veio do Japão são os desenhos, os carros, as altas tecnologias e pessoas de pouca vantagem anatômica. Mas há outra coisa bastante usada no mundo e que é 100% japonesa: sushi? Toyota? Não!

São os códigos Konami.

Criados em 1985 por um japonês chamado Kazuhisa Hashimoto, que queria dar uma colher de chá aos jogadores de um jogo desenvolvido por ele próprio, os códigos Konami levam esse nome por causa da produtora em que Hashimoto trabalhava. Começaram a ser usados nos Nintendinhos (NES), e foram passando de geração a geração dos jogos da Konami, sempre com o intuito de liberar facilidades para os jogos.

Mas qual é esse código? Quem é rato de locadora já sabe. Mas pra quem não é, olha ele aí:

No Brasil, o código Konami é conhecido principalmente nos jogos para Super Nintendo. Na tela de abertura do jogo, basta digitar o código que é possível aumentar o número de vidas, armas e até escolher fases especiais. Um exemplo clássico é o do SuperStar Soccer Deluxe. Usando o código Konami, você pode transformar o juiz num cão! O som de confirmação que o código funcionou, nesse jogo, é exatamente um latido.


Juiz ladrão é uma coisa, juiz cachorro é outra...


Mas o código Konami não está apenas restrito aos jogos: há muitos sites que se utilizam dele. Um exemplo é o KonamiCodeSites, que mostra alguns sites os quais escondem truques (easter eggs) revelados ao se digitar o código. Seu conteúdo só pode ser visualizado se o usuário digitar o código.

Se você tem o Google Reader, utilize o código Konami nele e veja o que acontece. Não é viros...

Assim como na ESPN.com não foi...


Hoje não é mais possível usar o código Konami no site da ESPN.com, mas o Kotaku.com flagrou o momento são-paulino do site.

Enfim, fica a dica. Se você não tiver nada pra fazer, use o código Konami. Ele pode ser útil...

sexta-feira, 15 de maio de 2009

"Death Note" ganha versão "hollywoodiana".

Tenho de confessar que há alguns produtos japoneses que ainda consumo. Um deles são: os hashis, algumas músicas japonesas, algumas (poucas e raras) animações japonesas e um evento de cultura japonesa do qual faço parte da Assessoria de Imprensa aqui em Fortaleza (falarei mais dele em breve) .

Para falar a verdade, a última série de animação que assisti na íntegra é essa que vou lhe contar agora (e já faz bastante tempo).

Trata-se do "Death Note" ou "Caderno da Morte", na tradução livre.

Essa série mostra um garoto triste por sua vida monótona e cotidiana, além de um "Shinigami" (como é chamado o "Deus da Morte" no Japão) nas mesmas condições do garoto. O "Deus da Morte" acaba deixando cair na Terra o livro lendário que ele usa - tudo isso, por que ele já não aguentava o tédio do mundo dos mortos. O garoto vê o caderno, leva para casa e lê as instruções. Esse é o mote inicial da trama que já ganhou milhares de fã no mundo todo.


O que o caderno faz !?

Ao escrever um nome nele, a pessoa escrita no caderno morre de parada cárdio-respiratória. Porém, depois, ele descobre que pode decidir o motivo e as condições para a morte do indivíduo.

O garoto acaba usando isso para fazer justiça com as próprias mãos, sendo o juiz de pessoas que não tenham a ficha criminal "limpa". Ele mata sem piedade, nem juízo de valor, pessoas que, de alguma forma, cometeram um crime (uma ótima pedida para políticos corruptos do Brasil).
A polícia japonesa – e até a CIA – começa a investigar o caso e inicia o grande duelo entre KIRA (como os japoneses chamam ‘killer’, do original em inglês, e acaba sendo o codinome adotado pelo personagem principal) e os agentes japoneses.

O anime ganhou o público, por que, apesar de ter um enredo um pouco fantasioso, o anime aborda a surrealidade com muita inteligência. O anime aguça a inteligência, a perspectiva e o raciocínio lógico dos espectadores e leitores envolvendo a polícia, a cidade do Japão, agentes federais da CIA, etc.


Bom, tudo isso, para lhe contar a novidade:

A Warner Bros. Pictures (a americana) acabou de anunciar as gravações para o longa, "versão ocidental", de "Death Note" em Hollywood, segundo a revista "Variety". Quem está adaptando o roteiro são os irmãos Charley e Vlas Parlapanides (nunca ouvi falar deles, espero que fique um bom roteiro e não repitam o que outros roteristas fizeram com algumas adaptações de animações).



"Death Note" ,um mangá da Shonen Jump, originamente lançado no Japão, mensalmente, entre 2003 e 2006. Em 2007, foram lançados suas histórias no Brasil, pela editora JBC. A série também conta com 37 episódios para TV e 3 longas "live-action" feitos pela Warner Bros. japonesa. Hoje o anime também passa no canal por assinatura Animax, todas às terças, às 22 horas.

Essa série...EU RECOMENDO.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Pioneirismo

A TV Assembléia, que transmite as sessões da Assembléia Legislativa do Estado do Ceará, é a primeira emissora cearense a disponibilizar o serviço de closed caption.

domingo, 10 de maio de 2009

???

Todo o dia é DIA DAS MÃES

Depois desse desabafo de Filipe Nino (do qual já sentia sua falta e de suas ótimas redações), vamos agora fazer alguns agradecimentos para àquela que sempre mereceu ser elogiada todos os dias: nossa MÃE.

Fiquei procurando na internet algo que simbolizasse ou expressasse tudo que nós, filhos, sentimos por essa que não exita em nos defender, ensinar, dar broncas - pois as vezes é nescessário -, escutar, enfim...
Mãe é a única que nos compreende, sem tecer qualquer julgamento. Simplismente aceita-nos.

Para melhor mostrar a maneira "EM GERALL" de expressar, coloco aqui umas "boas" propagandas em homenagem aos Dia das Mães.
Tá certo que o um objetivo final desses comerciais é o consumo, mas ainda há poucos publicitários com sensibilidade. Desculpe-me à você "publicitário insensível".

Para você, filho(a), lembre-se: TODO DIA É DIA DAS MÃES.

Feliz Dias das Mães.

Veja:



"Mamãe disse que eu podia !!!"




P.S.: AAAAAAEEHHH NINOOO...Voltou com tudo, senti sua falta aqui...Pessoal, esperem novos projetos comigo e Nino, em breve.

sábado, 9 de maio de 2009

Somos uns hipócritas

descarados, sem-vergonhas e traiçoeiros. Somos hipócritas por negarmos algo de nossa natureza, e o que é pior, reduzir tal situação ao nível de impureza, a um pecado. Falamos de privacidade e condenamos a "geração MP3 com fones-de-ouvido-ignorando-o-mundo-ao-redor". Falamos de corrupção e não abrimos mão de furar fila ou molhar a mão do guardinha. Falamos de solidariedade e somos os primeiros a fechar o vidro ou a cara quando cruzamos com pedintes no semáforo ou na porta de casa. Falamos de ética e não hesitamos em quebrá-la quando a situação pode tender a nosso favor. Criamos e elevamos leis ao nível de dogmas, mas as quebramos sem o menor vestígio de remorso.

Devíamos era, antes de sair em passeatas pelo fim da violência/corrupção/aquecimento global/consumo de carne/aumento do combustível/redução de salário/etc., analisar nossa consciência e nosso modo de agir e viver. Porque, já que sempre os errados são os outros, será que é mais fácil todos mudarem ou nós mesmos mudarmos? Ou nos é cômodo demais apenas exigir que os outros mudem? E como fica os que criticam o fim da privacidade, mas se recusam a dar um bom-dia para quem veem todos os dias?

Somos uns hipócritas. Imundos. Os animais mais desprezíveis do universo.

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Jogo de um erro

Ronaldo, como todos que assistem TV podem constatar, é o novo garoto-propaganda da cerveja Brahma. O comercial, exibido logo após aquele fatídico jogo contra o Palmeiras, é esse:



O comercial foi produzido por uma agência a qual desconheço. Mas, logo após a final do Campeonato Paulista, no qual o time de Ronaldo saiu campeão, a propaganda foi exibida de novo. Mas um pouco diferente:



Note que foi omitida a parte em que o locutor falava "Passou pelos jornalistas...". É fácil perceber que o corte foi grotesco, pois a entonação do narrador muda abruptamente. Daí, toda a cena é rearranjada por conta do tempo, de modo que a fala de Ronaldo ("Eu sou brahmeiro") é feita na nova versão em off.

Por que a mudança?

Vou teorizar e supor, já que me é permitido. Ronaldo, desde que voltou a jogar no Brasil, vem tratando com dissiparidade os jornalistas esportivos. Tudo para a Globo e as migalhas ficam com as outras emissoras. Um caso que serve para ilustrar é o exato dia em que Ronaldo fez seu primeiro gol. Assim do tento, Ronaldo correu para o campo. O repórter Fernando Fernandes, da TV Bandeirantes, foi o primeiro a chegar perto do Fenômeno. Este foi logo cercado por dezenas de microfones e fechou a cara. "Agora não, pô, depois eu falo com vocês com calma, mas dá licença um pouco por favor", dizia enfezado o camisa nove. Tudo bem, ele está super no direito dele. Mas o que fê-lo perder a razão do fato foi que, quando chegou o repórter da Globo, Mauro Naves, Ronaldo foi só sorrisos. "É uma emoção muito grande, estou muito feliz...". Ou seja, se não fosse por Mauro Naves, Ronaldo não falaria. Depois ele vem reclamar da imprensa. Tsc, tsc...

Ok, mas voltando à propaganda. Provavelmente foi omitida a parte dos jornalistas porque são exatamente eles (mais especificamente os da Vênus Prateada) que levantam a bola do craque. Basta Ronaldo soltar um peido que logo este é noticiado. Então, pra fazer média, a agência deve ter decidido por bem poupar os outrora colegas de curso.

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Wilame deu o furo e taí, pra quem quiser: Quidam em Fortaleza. Cirque du Soleil pela primeira vez por aqui. Quem tem fundos e saco, que vá!

Grande Wilame! :D

sábado, 2 de maio de 2009

Hole Maps

Uma iniciativa bacana a de sete twitteiros, que criaram um bagulho no Google Maps onde você pode mostrar em que partes da cidade de Fortaleza se localizam buracos, além de ver quais outros pontos as crateras nas pistas da cidade estão.

Basta acessar o #buracosfortaleza.

Vi na comunidade dos fãs de ônibus, graças a uma reportagem d'O Povo.

sexta-feira, 1 de maio de 2009

15 anos

Hoje, como os fãs não esquecem e a imprensa não deixará esquecer, faz 15 anos que Ayrton Senna bateu a mais de 200 km/h na curva Tamburello, no circuito de Ímola, na Itália. Mas ontem fez quinze anos que outra pessoa, bem menos conhecida mas cuja morte não foi menos importante, também faleceu.




Roland Ratzenberger, austríaco, tinha 33 anos quando disputava o treino oficial que classificaria para o GP de San Marino de 1994. Era seu primeiro ano na categoria - antes passara por Le Mans e F-3, entre outros. Disputaria seu segundo Grande Prêmio pela Simtek, uma escuderia minúscula recém formada. Conseguira um grande feito, de classificar seu carro em 11º na corrida anterior, no Japão.

Ratzenberger estava fazendo sua volta rápida para obter tempo de classificação, quando seu carro - que não era nem um pouco confiável, como se provaria - teve a asa solta e acabou saindo do chão na curva Villeneuve, deixando o austríaco como mero passageiro. O Simtek se chocou violentemente no muro e, muito por conta de uma estrutura de segurança pífia, Roland Ratzenberger faleceu.



O acidente deixou muitos pilotos da Fórmula 1 extremamente chocados. Mas nenhum tanto quanto o próprio Ayrton Senna. Na sexta daquele mesmo GP - o acidente de Ratzenberger ocorrera no sábado -, Rubens Barrichello sofreu um grande acidente a bordo de sua Jordan, que, graças a Deus, não deixou sequelas mais graves no piloto (até hoje, pelo visto). Senna queria até que a prova não fosse realizada. Mas ela acabou acontecendo. Galvão Bueno, ao transmitir a corrida, sentia que o clima não estava nada bom. E o resto da história todos conhecem.

Mas uma coisa que poucos sabem é que, dentro do carro da Williams, junto a Senna, estava uma bandeira austríaca. Caso vencesse, Senna homenagearia Roland, dando a sua tradicional volta empunhando a flâmula vermelha e branca.

E a morte de Ratzenberger ainda está bem viva na minha memória. Eu tinha quatro anos naquela ocasião, mas me lembro de tudo perfeitamente. Da batida, do pescoço do austríaco pendendo para o lado. E para uma imagem marcante - o fim da transmissão daquele dia, com bandeiras vermelhas tremulando com a pista, o horizonte cinza, impreciso.