Confesso que assisto Big Brother regularmente. Não são todos, o último que acompanhei vorazmente foi aquele no qual Rafael Galego, o médico cearense que entrou mudo e saiu calado, participou. E só o acompanhei porque ele era primo de um amigo de infância. Mas esse BBB 10 está chamando minha atenção, embora muita gente ache que esse é fraco. Mas é sempre assim, depois todo mundo acha o melhor.
Esse está chamando minha atenção pela boa variedade de participantes. Temos vários destaques das agora chamadas mídias sociais (se meus pais sonham que Orkut e Twitter, que pra eles são desperdício de tempo, hoje são ótimas ferramentas de marketing, eles endoidam), como o rapaz que era dono de uma das maiores comunidades do Orkut e a mocinha que é considerada (por quem?) a musa do Twitter. Tivemos antigos participantes do programa ressurgindo das cinzas, como Joseane e Marcelo Dourado (o qual jurava que era o primeiro BBB
banger). Tivemos pessoas de cara assumidamente homossexuais, como o cabeleireiro Dicésar, o emo (campeão do Fotolog) Sérgio e Angélica, que eu não sei o que faz da vida.
De princípio, o que pensei foi: pronto, lá vai as igrejas pegarem no pé da Globo de novo, por "difundirem o homossexualismo coisa do cão" e tal. Pensei que o trio denominado pela produção do programa de "colorido" seria o favorito dessa edição, sem chance pros outros. Pensei que eles fariam com que o Brasil, enfim, deixasse a homofobia enrustida de lado. E pensei que eles lançariam tendência, deixando o muso gay Christian Pior
so last week.
Mas não.
Na verdade, o que o trio - o trio não, é injustiça: mas sim Dicésar apenas - está conseguindo é desrespeitar todos os anos de luta homossexual por direitos iguais. Uma coisa é você sofrer preconceito por sua orientação sexual. Outra é você fazer disso um escudo e querer invulnerabilidade por causa de sua orientação sexual. E é exatamente o que Dicésar está fazendo, e Angélica tentou fazer mas viu que não colaria.
Uma coisa que está acontecendo atualmente, e que se reflete no programa mais assistido desses tempos, é o reverso da medalha do preconceito: os que sofriam, agora passam a ter preconceito de quem não é como eles. E, caso você revide, sempre haverá o discurso do "ele está me tratando diferente por eu ser de cor verde com bolinhas azuis". E, gente, é preconceito do mesmo jeito!
Por isso, galerinha colorida (seja do BBB ou não), não se aproveitem da virtude que é ser diferente da maioria. Você não é mais ou menos que ninguém só porque gosta do mesmo sexo. E você não pode ser tratado diferente por isso, seja melhor ou pior.
***
A musa do Twitter, Tessália, é publicitária e, como pessoas de sua laia, já está fazendo sua estratégia. Ela parece não estar pensando no um milhão e meio de reais que o programa oferece ao vencedor, mas sim em promover seu nome para o futuro. E, para isso, ela está se preparando para ser a maior "vilã" que o programa já viu. E vai conseguir, pode anotar.
Anamara é policial, gostosa e desbocada, além de seca (no mau sentido). Pede pra sair!
Joseane mal voltou e, no primeiro paredão, saiu do programa. Decadência total.
E, de observável, é só.
Acabo de ler uma notícia que me entristeceu muito...
Porém, em 1993, a produtora foi comprada pela gigante "Walt Disney Company". Foi, a partir daí, que a Miramax começou a ter maior ascensão e prestígio no "mainstream", com filmes como: "Shakespeare Apaixonado", "Chicago" - vencedores do Oscar de melhor filme do ano - Pulp Fiction - vencedor do Oscar de melhor roteiro original, além de ter sido o responsável pela produção e distribuição internacional do filme "Cidade de Deus".
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